ANUÁRIO DA IGREJA NA ÍNDIA: PRECIOSO TEXTO PARA COMUNIDADES CATÓLICAS E INSTRUMENTO
DE EVANGELIZAÇÃO
Nova Délhi, 07 dez (RV) - O Anuário da Igreja na Índia traz um quadro completo
da vida e das atividades da Igreja no país, e ilustra sua presença viva e dinâmica
na sociedade indiana.
O novo Anuário Católico-2005 da Índia foi apresentado
recentemente, em Nova Délhi, pelo Cardeal Telesphore Placidus Toppo, Arcebispo de
Ranchi e Presidente da Conferência Episcopal da Índia.
O Cardeal congratulou-se
com os Missionários Claretianos, responsáveis pela edição do texto, por terem realizado
um trabalho muito útil, de coleta de dados das várias dioceses indianas, sintetizando
e incluindo tudo num único documento, acessível a todos e fácil de consultar. O texto
foi publicado pela "Claret Publications", dos mesmos missionários.
O Cardeal
sublinhou que o Anuário servirá para muitas finalidades: buscar contatos específicos
e ajudar a criar uma rede entre as várias dioceses, realidades eclesiais, congregações
e casas religiosas. O Anuário servirá também para mostrar à sociedade indiana, a verdadeira
face da Igreja Católica, e para romper alguns preconceitos anticristãos que circulam
em setores da opinião pública. Será também um instrumento de evangelização, porque
restitui a todos aqueles que o lêem, a imagem real da Igreja.
P. Benny Kanjirakatt,
sacerdote claretiano responsável pela publicação, disse que os Claretianos aceitaram
essa tarefa que lhes fora confiada pelos bispos, com grande honra e humildade, explicando
que, do Anuário emerge uma Igreja viva, capaz de oferecer um grande testemunho de
fé, esperança e caridade à população indiana.
A composição religiosa da Índia
está dividida em: 80% de fiéis hinduístas, 12,5% de muçulmanos e 2,6% de cristãos.
Dos 30 milhões de cristãos, os católicos são 16 milhões, distribuídos em três comunidades
de ritos diferentes: latino, siro-malabarense e siro-malankarese.
"As três
comunidades _ disse o Cardeal Toppo _ devem oferecer um testemunho de unidade, através
de uma espiritualidade de comunhão que já existe, mas que precisa ser aprofundada
e vivida. Evangelização e testemunho caminham lado a lado." (MZ)