2005-12-03 14:35:17

Na audiência geral o Papa lembra os campos de exterminio dos hebreus no período nazi,uma vergonha indelével da historia da humanidade, e as vitimas da SIDA,convidando ao empenho no trabalho de prevenção e na assistencia solidária.


Bento XVI manifestou hoje a sua preocupação pelo elevado número de doentes infectados pela SIDA e a estes garantiu o seu apoio, bem como às suas famílias. Num apelo deixado esta manhã na Praça de São Pedro em Roma, no decorrer da Audiência Geral das Quartas feiras, o Papa lembrou o Dia Mundial de Luta contra a Sida que ocorre amanhã, promovido pela Nações Unidas, e salientou que a Igreja “sempre considerou o cuidado com os doentes como parte integrante da sua missão”. “Por isso - disse - encorajo as muitas iniciativas promovidas para vencer esta doença, de modo especial aquelas das comunidades eclesiais”. A celebração deste dia – lembrou Bento XVI “pretende chamar a atenção para o flagelo da SIDA, e convidar a Comunidade internacional para um renovado empenho no trabalho de prevenção e na assistência solidária para com aqueles que são atingidos”.

Na catequese hoje proferida e dedicada ao tema da esperança o Papa, diante de 22 mil peregrinos, meditou o Salmo 136, um texto que “evoca a tragédia vivida pelo povo hebraico durante a destruição de Jerusalém em 586 a.c. e o sucessivo e consequente exílio na Babilónia”, frisou.
Esta invocação ao Senhor – prosseguiu o Papa – para que liberte os seus fiéis da escravidão babilonês, exprime bem também os sentimentos de esperança e de expectativa da salvação com os quais iniciamos o nosso caminho de Advento.
Depois do comentário ao salmo 136 e a referencia á deportação e extermínio dos hebreus no período nazista, Bento XVI acrescentou que Deus é o árbitro ultimo da historia, saberá compreender e acolher segundo a sua justiça também o grito das vitimas, para além das acentuações ásperas que assume.

Dirigindo-se aos não crentes Bento XVI referiu ainda que “mesmo aqueles que não conhecem a Cristo podem ser tocados pelo seu amor - e acrescentou – os não crentes trazem consigo uma centelha de desejo desconhecido, do mais grande, do Transcendente, de uma verdadeira redenção”, afirmou.








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