2005-11-28 16:08:12

BENTO XVI PEDE À IGREJA, À FAMÍLIA E ÀS INSTITUIÇÕES SOCIAIS POLONESAS, MAIOR ATENÇÃO AOS JOVENS


Cidade do Vaticano, 26 nov (RV) - -A educação dos jovens à fé foi o ponto central do discurso do Papa a um grupo de bispos poloneses, recebido em audiência esta manhã, ao término de sua qüinqüenal visita "ad Limina Apostolorum".

Os jovens são o futuro da Polônia e, por isso, Bento XVI dedicou a eles todo o seu discurso, chamando em causa a atenção dos pastores da Igreja, das famílias, da escola, da universidade e dos meios de comunicação.

Recordando o magistério de seu imediato predecessor _ João Paulo II _ Bento XVI falou sobre a necessidade de encontrar o homem, ou seja, o jovem, escutando-o e compreendendo-o para, depois, avaliar o âmbito familiar _ prioritário na formação da pessoa _ e as condições sociais.

"A educação à fé _ disse o Papa _ deve consistir, em primeiro lugar, em desenvolver aquilo que é bom no homem."

Portanto _ ponderou _ é necessário valorizar os fenômenos positivos, a propensão de muitos jovens ao voluntariado e o desejo de aprofundar as questões religiosas e fazer experiência de Deus.

O Santo Padre recomendou que se habituassem "as crianças e os jovens ao gosto pela oração" e que se criem nas paróquias, escolas de oração e centros de exercícios espirituais "acessíveis a todos".

"A formação da nova geração é uma tarefa que cabe aos pais, à Igreja e ao Estado. Por isso, respeitando uma oportuna autonomia, é necessária uma estreita colaboração da Igreja com a escola, com as faculdades e com as outras instituições leigas que se ocupam da educação da juventude."

No que diz respeito à religião e à catequese na escola, Bento XVI precisou que não se pode reduzir essas matérias a "ciências da religião": "O ensino da religião na escola feito por docentes clérigos e leigos, reforçado pelo testemunho dos fiéis docentes, deve conservar a sua autêntica dimensão evangélica de transmissão de fé" _ ressaltou.

Concluindo, o Pontífice ressaltou a urgência, para a Igreja polonesa, de não dispersar o rico patrimônio cultural de valores cristãos diante do avanço do secularismo, reforçando os meios católicos de comunicação social e estabelecendo bons contatos com os ambientes dos jornalistas e dos agentes dos mass media. (RL)







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