PRÉ-ESTRÉIA DO FILME "JOÃO PAULO II" SUSCITA COMOÇÃO ENTRE OS PRESENTES NA SALA PAULO
VI
Cidade do Vaticano, 18 nov (RV) - A Sala Paulo VI, no Vaticano, ficou lotada,
no final da tarde de ontem, para a pré-estréia do filme "João Paulo II", produzido
pela "Lux Vide" e pela RAI (Rádio e televisão italiana). Junto com Bento XVI, seis
mil pessoas aplaudiram o longa-metragem, entre as quais, muitos expoentes da política
italiana.
A cena na qual João Paulo II pede ao Cardeal Joseph Ratzinger que
aceitasse o encargo de Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé foi seguida de
um longo aplauso.
O filme "João Paulo II" mostra os primeiros passos do pontificado
de Karol Wojtyla, os primeiros Dias Mundiais da Juventude, as interrogações do Papa
diante da doença até chegar à via-sacra deste ano.
Ao término da projeção,
grande comoção tomou conta da Sala Paulo VI. Bento XVI expressou com estas palavras
seus sentimentos: "A obra que vimos presta um serviço importante, pois conjuga as
exigências da comunicação com as do aprofundamento; oferece uma reconstrução histórico-biográfica
para um maior conhecimento do amado Papa Wojtyla. Este filme renovou em mim, e creio
também naqueles que o conheceram, o sentimento de profunda gratidão a Deus, por ter
dado à Igreja e ao mundo um Papa de tão elevada estatura humana e espiritual."
O
longa-metragem mostra as preocupações de João Paulo II pela problemática social que
caracterizou o século XX. O filme revela muitas particularidades da vida do Pontífice,
graças também à colaboração do porta-voz da Santa Sé, Joaquín Navarro-Valls, e do
secretário particular de Karol Wojtyla, Dom Stanislaw Dziwisz.
Este filme,
comentou Bento XVI, constitui um enésimo "atestado ulterior do amor do povo e de todos
nós pelo Papa Wojtyla, e do grande desejo de recordá-lo, revê-lo e senti-lo próximo
a nós".
A seguir, o Santo Padre quis ressaltar que a multidão de fiéis e peregrinos
que, a cada dia, visita a Cripta Vaticana para rezar diante do túmulo de João Paulo
II é um sinal de íntima dimensão espiritual que liga os fiéis a João Paulo II.
"Este
laço afetivo e espiritual com João Paulo II, que se tornou estreito e forte nos dias
de sua agonia e da morte, esse laço _ enfatizou Bento XVI _ não se rompeu." (RL)