2005-11-12 18:08:00

P. JAEGER ESPERA QUE ISRAEL RATIFIQUE ACORDO COM A SANTA SÉ


Jerusalém, 12 nov (RV) - "É necessário dar substância ao acordo fundamental entre Israel e Vaticano" _ disse à agência de notícias AsiaNews, o franciscano P. David M. Jaeger, que esteve entre os membros do grupo que redigiu o acordo fundamental, antecipando os temas da visita de Moshe Katzav, Presidente israelense, dia 17 de novembro, ao Vaticano.

P. Jaeger, que falou apenas como "perito acadêmico, com alguma experiência prática sobre o assunto", recordou "antes de tudo, um fato importante: as duas partes entabularam (e mantêm) relações amigáveis. Não existe adversidade; é uma relação amigável, mas baseada em certas regras".

"Creio que a questão mais importante hoje _ refletiu P. Jaeger _ seja o valor, o próprio status do Acordo Fundamental. No ano passado, de modo oficial, o governo disse à Corte Suprema de Israel, que não reconhecia suas obrigações resultantes do Acordo fundamental. Isso foi um choque."

"Obviamente _ explicou o franciscano _ é necessário que o governo corrija essa afirmação. Creio que essa seja a necessidade mais urgente: o Acordo é a base e o esquema com o qual se exprime toda a relação. Eu espero que isso tenha sido apenas um erro, feito por um representante não muito informado e sem a autorização e o conhecimento dos níveis mais altos do governo. Espero que o governo manifeste urgentemente, o seu verdadeiro pensamento, corrigindo as afirmações feitas à Corte Suprema."

"Sei muito bem que o governo de Tel Aviv dá muita importância às relações com a Igreja Católica. Por isso, espero que Israel firme a ratificação do Acordo e o inscreva nas leis do Estado."

Além disso, "É preciso concluir as longas negociações, iniciadas em 1999, para fazer com que o Estado israelense reconheça todos os direitos e liberdades que a Igreja adquiriu, há muitos séculos, e que já existiam bem antes do nascimento do Estado de Israel, em 1948. Naturalmente _ afirmou P. Jaeger _ os novos acordos devem também assegurar à Igreja, os plenos direitos e liberdades normais em qualquer democracia moderna, como o Estado de Israel." (MZ)







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