2005-11-07 19:42:18

ASIANEWS COMPLETA DOIS ANOS NA INTERNET: 4,5 MILHÕES DE VISITAS POR MÊS


Roma, 07 nov (RV) - Divulgar ao mundo a missão da Igreja na Ásia, e dar voz ao "homem asiático" com os seus "dramas e esperanças": esse tem sido o objetivo de AsiaNews _ a agência de notícias promovida pelo Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME) _ cujo website está completando dois anos de atividades, nestes dias. O site _ em italiano, inglês e chinês _ recebe, a cada mês, quase 4,5 milhões de visitas.

O crescimento visível da utilização da AsiaNews se deu, sobretudo, por ocasião do "tsunami" que se abateu sobre o sul e sudeste asiáticos, no dia 26 de dezembro passado, e do recente terremoto no Paquistão, como afirmou à Rádio Vaticano o Diretor de AsiaNews, P. Bernardo Cervellera.

"Com o "tsunami", nós nos tornamos verdadeiramente um ponto de referência para a informação, porque tínhamos missionários católicos e personalidades asiáticas que trabalhavam nas áreas atingidas" _ disse P. Cervellera.

"Foi também um momento de grande responsabilidade, porque mostramos o coração de tudo o que acontecia e fomos acompanhando os eventos, mesmo depois que os refletores da mídia internacional se apagaram. No caso do Paquistão _ continuou o Diretor da AsiaNews _ fomos nós que acendemos os refletores, pois como não havia ocidentais envolvidos e não havia grandes problemas econômicos ligados com a destruição provocada pelo terremoto, ninguém queria falar dele. Ao invés, nós continuamos a falar."

Interrogado sobre a "liberdade religiosa na Ásia", P. Cervellera disse aos microfones da Rádio Vaticano: "Na Ásia, a presença de ditaduras fundamentalistas islâmicas, bem como a presença de ditaduras ideológicas, sobretudo que se referem ao comunismo, como na China e no Vietnã, ou ao socialismo, como em Mianmar ou Coréia do Norte, cria uma situação de liberdade religiosa verdadeiramente reduzida. Em compensação _ prosseguiu P. Cervellera _ é necessário dizer que, em outros países, porém, onde não existe plena liberdade religiosa, a Igreja tem a possibilidade de se expressar e também de ajudar, em todos esses países onde a liberdade religiosa é humilhada."

Indagado sobre os futuros desafios da AsiaNews, P. Cervellera respondeu: "No mundo, há grupos e associações que se preocupam com as violações dos direitos humanos. Existem ainda associações e indústrias que se interessam pela economia, mas não temos uma integração entre essas duas áreas. Por isso _ concluiu P. Cervellera _ o comércio se torna materialista e técnico e as denúncias contra as violações dos direitos humanos freqüentemente se tornam utópicas. Precisamos encontrar um modo de integrar, numa única visão, a economia e os direitos humanos." (MZ)







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