A pesquisa cientifica deve respeitar o valor da vida,salientou o Papa a um grupo de
parlamentares da Baviera
Dos progressos da ciência podem vir coisas boas e más. É necessário decidir acerca
do uso ou abuso destes meios; se inspirar as leis somente numa lógica utilitarista
ou, se pelo contrario seguir a lei de Deus. Esta a admoestação de Bento XVI aos politicas
da Baviera guiados pelo chefe do Governo regional Edmund Stoiber, recebidos no Vaticano.
Os homens e as mulheres que estão conscientes da responsabilidade em relação a Deus
que dá a vida, fazem o melhor que podem para concordar os novos conhecimentos científicos
com o valor do ser humano, cuja vida é santa em todas as suas fases. Aos parlamentares
o Papa pediu também uma maior atenção pelas novas gerações: a educação não seja apenas
confiada a critérios tecnocráticos e económicos, mas tenha as suas bases também naquela
herança espiritual caracterizada pelos nomes de Atenas, Jerusalém e Roma.
E a Stoiber que o convidou a visitar a Baviera o Papa respondeu que mantém viva a
recordação de Munique, cidade nunca esquecida onde se ergue a estátua de Maria, a
padroeira da região:” queira a Mãe de Deus – concluiu - ocupar nesta terra um lugar
de honra”.