"L'ESPRESSO": SACERDOTES DETIDOS NA CHINA PEDIRAM QUE SEUS NOMES FOSSEM PUBLICADOS
Roma, 02 nov (RV) - "Foram detidos na China, no momento em que, na Itália,
estava para chegar às bancas de revistas, a edição do semanário "L'Espresso",
com a entrevista que haviam concedido, com seus nomes completos, para denunciar as
condições da Igreja Católica no país, obrigada a viver na clandestinidade". É o que
afirma uma nota divulgada hoje, pela revista, falando sobre a prisão dos dois sacerdotes:
P. Petrus Shao Ghu Min, Vigário-geral da Diocese de Wenzhou, e P. Paulus Jang Shu
Rang, Chanceler episcopal.
Os dois sacerdotes foram presos nas primeiras horas
de sexta-feira, 28 de outubro.
O episódio poderá exasperar ulteriormente as
já difíceis relações entre Pequim e a Santa Sé, que atravessavam um momento de distensão.
A prisão de ambos testemunha, uma vez mais, como a China ainda esteja "estagnada"
no que concerne aos direitos fundamentais relativos à liberdade religiosa.
"L'Espresso"
em sua edição que estará nas bancas na próxima sexta-feira, dia 4, publicará _ segundo
a nota divulgada hoje _ as fotos dos dois sacerdotes presos. Eles mesmos pediram para
ser fotografados, durante a entrevista. (AF)