A Eucaristia, resposta á cultura da morte e do terrorismo
A Eucaristia é resposta aos sinais negativos da cultura contemporânea», considerou
D. Juan Francisco Sagasti Jaramillo, arcebispo de Cali (Colômbia).
O sucessor de D. Isaías Duarte Cancino, assassinado em Março de 2002 por guerrilheiros,
tomou a palavra na sala sinodal para assegurar que perante acultura ou anticultura
da morte que trafica armas, que constrói sistemas de destruição de maça, que legitima
o aborto, que autoriza a pesquisa com embriões humanos, Jesus define-se e dá-se
a nós como “Pão da Vida”».
«A Nossa cultura está marcada pelo ódio e o terrorismo; a Eucaristia é a possibilidade
permanente de reconciliação com Deus e com os irmãos e o convite à reconciliação entre
nós antes de oferecer o culto ao Senhor», sublinhou o prelado colombiano.
«Daí que seja tão sentido em muitas comunidades o “rito da paz” renovado na reforma
litúrgica», constatou.
«Outra marca contemporânea é o positivismo científico e o relativismo; mas na Eucaristia
reafirma-se a realidade do “mistério” e a validade do crer e do amar como vias de
conhecimento, com a fé eucaristia, sustentada na tradição eclesial baseada nas palavras
do Senhor, acedemos a certezas autênticas ainda que imperfeitas», assinalou.
Por último, perante a solidão e o desespero que afectam o homem de hoje, a Eucaristia
dá-nos --como aos discípulos de Emaús- uma companhia profunda e uma promessa de vida
eterna que nos enche de esperança definitiva», concluiu D. Segasti Jaramillo.