2005-09-03 16:55:49

LIBERDADE RELIGIOSA NO CENTRO DAS ORAÇÕES DE BENTO XVI EM SETEMBRO


<”Que o direito à liberdade religiosa seja reconhecido pelos governos de todos os povos da terra”. Essa é a síntese da intenção geral de oração de Bento XVI para o mês de setembro.

Um tema delicado, destacado como “importante” pelo Papa há uma semana durante a audiência com o ministro das Relações Exteriores do Iraque, Hoshyar Zebari.

China, Índia, Arábia Saudita, Nigéria são alguns dos países símbolos das dificuldades que até agora persistem para as comunidades católicas em algumas áreas do planeta, tanto do ponto de vista jurídico, quanto em relação à convivência.

Em entrevista a Rádio Vaticano, o Subsecretário do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, monsenhor Felix Anthony Machado explica que antes de tudo, é necessário recordar que a liberdade religiosa é um comportamento.

VOZ DO MONSENHOR MACHADO

“Para manter um diálogo respeitoso, baseado na dignidade, devemos dar a possibilidade a cada pessoa de agir seguindo a própria consciência. Naturalmente, isso não quer dizer relativismo da verdade, porque cada um tem o dever de procurar a verdade”.

Monsenhor Felix Anthony Machado distingue dois tipos de privação de liberdade religiosa, a individual e a comunitária e explica que é importante, antes de qualquer análise, estar atento à dimensão social da religião.

VOZ DO MONSENHOR MACHADO

“Nós, por exemplo, no diálogo com os muçulmanos tentamos construir em primeiro lugar pontes de amizade, como diz Bento XVI, dar vida a uma mútua confiança. Uma vez criada essa confiança temos que enfrentar a questão da liberdade religiosa.

O Subsecretário do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso mostra como exemplo a situação na Arábia Saudita, onde o governo permite aos cristãos de se reunirem apenas privadamente. “É importante que os católicos tenham direito de se reunir em comunidade, por exemplo, na Eucaristia dominical”, defendeu Monsenhor Machado.







All the contents on this site are copyrighted ©.