Bento XVI indica aos jovens que participarão na jornada mundial da juventude o exemplo
dos santos e dos mártires e entre estes Edith Stein e Maximiliano Kolbe mortos nos
campos de concentração nazis. Santos e mártires, explica Bento XVI recordam-nos que
o Senhor não fecha os olhos diante das necessidades dos Seus filhos, não é insensível
aos seus pedidos.
E isto - salientou o Papa, é para nós um encorajamento e não desanimar e não nos desesperarmos
tão pouco no meio das mais duras provações da vida.
Esta a reflexão oferecida pelo Papa durante o Angelus deste domingo recitado da janela
do palácio apostólico de Castel Gandolfo perante alguns milhares de fiéis.
A reflexão do Papa partiu do trecho do Evangelho da mulher cananeia atormentada pelo
demónio, uma mulher humilde, indicada por Jesus como exemplo de fé indómita . A sua
insistência na invocação da intervenção de Cristo - explicou Papa Ratzinger - é para
nós um encorajamento. O Senhor não fecha os olhos diante das necessidades dos Seus
Filhos e se ás vezes parece insensível aos nossos pedidos é somente para pôr á prova
e temperar a fé. Este é o testemunho dos Santos e dos mártires. Entre os santos e
mártires recordados nestes dias pela Igreja o Papa citou entre outros Edith Stein,
co-padroeira da Europa morta num campo de concentração e Maximiliano KOlbe que se
imolou voluntariamente na vez de um pai de família, sempre num campo de concentração.
Convido cada um dos batizados e de maneira especial os jovens que tomam parte na
jornada mundial da juventude a olhar para estes exemplos luminosos de heroísmo evangélico.
Nas saudações em varias línguas depois da recitação do Angelus o Papa renovou o
convite a rezar pelos jovens que estão para participar na jornada mundial da juventude.
Esta a sua saudação em português.
Saúdo os peregrinos
de língua portuguesa, a quem agradeço a presença e a união na oração do “Angelus”.
À Virgem Maria confio vossas vidas e famílias, para todos implorando o precioso dom
do amor e da unidade sobre a rocha de Pedro.