A Terra Santa parece ter voltado a despertar o interesse dos turistas e peregrinos
de todo o mundo, após a quebra registada desde o ano 2000, por causa do rebentamento
da segunda “intifada”.
Ao longo de muitos anos, várias foram as paróquias e movimentos que fizeram da terra
de Jesus um destino obrigatório, mas as imagens de violência e o receio dos atentados
afastaram progressivamente muitos cristãos. Os últimos dados do ministério do turismo
de Israel mostram agora um aumento de 93% do número de peregrinos que rumaram à Terra
Santa relativamente ao ano de 2004.
Desde o início de 2005, mais de um milhão de pessoas já passaram pelos Lugares Santos.
O Patriarca Latino de Jerusalém, D. Michel Sabbah, pediu por várias vezes, ao longo
dos últimos tempos, que as conferências episcopais de todo o mundo estimulem os seus
fiéis a peregrinar para a Terra Santa, ajudando desta forma a comunidade cristã na
região, que depende economicamente da presença dos turistas e peregrinos.
Os católicos estão em minoria entre os mais de 160 mil cristãos que vivem em Terra
Santa, um número que decai com os anos. Em Israel, os cristãos apenas representam
9% da minoria árabe e 2,1% da população total do país, de quase 7 milhões de habitantes.
Em 1949, um ano após a proclamação do Estado de Israel, os cristãos representavam
20% da minoria árabe.
Durante todo o ano, comunidades paroquiais, diocesanas e movimentos eclesiais promovem
visitas à Terra Santa, uma dinâmica que se intensifica no verão.