2005-07-28 15:11:41

Igreja condena crime e insegurança no Quénia


"O crime e a insegurança no Quénia devem acabar agora!" Este é o apelo lançado pelos Bispos quenianos após o assassinato de D. Luigi Locati, a 14 de Julho, na sua Diocese.
Angustiados, alarmados, perturbados, comovidos, chocados: na declaração, os Bispos do país africano exprimem toda a sua revolta e indignação pelo assassinato do vigário apostólico de Isiolo e pelos recentes conflitos entre as comunidades Gabra e Borana no distrito de Marsabit, que provocaram a morte de 92 pessoas.
Os Bispos reclamam uma acção imediata e coordenada de instituições, polícias, sociedade civil e meios de comunicação contra o crime e a insegurança no país.
O próprio governo, através do Ministério da Segurança Interna, é chamado a defender com força e determinação as vidas e os bens dos quenianos, reforçando os meios à disposição e as condições de trabalho da polícia. "Sabemos - escrevem os Bispos - que frequentemente os polícias são subornados, estão mal equipados e descontentes, e não podemos esquecer que alguns são corruptos, incompetentes e, às vezes, cúmplices dos criminosos."
Concluindo a declaração, a Igreja dirige-se ao Presidente do Quénia, Mwai Kibabi, para que faça tudo o que está a seu alcance, da melhor maneira possível, para acabar com a criminalidade e a insegurança no país: "somente assim os quenianos poderão voltar à serenidade e construir uma ‘Nação que trabalha".







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