Peregrinos em Fátima rezaram por um mundo com menos terrorismo e menos guerra
O Arcebispo de Osaka, D. Leo Jun Ikenaga, lembrou hoje em Fátima a herança missionária
portuguesa no Japão, sublinhando que foi graças às caravelas portuguesa que o Cristianismo
chegou a este país asiático.
A Igreja Católica no Japão, organizada em 16 Dioceses, conta com cerca de 500 mil
fiéis, pouco menos de 0,5% da população, a que se juntam outro meio milhão de católicos,
provenientes das comunidades de imigrantes, em especial brasileiros, peruanos, coreanos
e filipinos.
Na homilia da Missa deste 13 de Julho, que encerrou a Peregrinação Internacional Aniversária
neste Santuário, o prelado centrou a sua reflexão sobre o tema da conversão, assinalando
que este termo, em japonês, corresponde a “corrigir o coração”. Aos milhares de peregrinos
presentes, D. Ikenaga pediu que sejam “anunciadores da justiça e da paz”.
Ontem, na celebração da noite, o Arcebispo de Osaka comparou a procissão das velas
a um “rio de luz”.
No contexto do tema anual proposto à reflexão - Não matarás! - a Peregrinação de Julho,
que comemora a terceira aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos, teve como tema
"Só Eu é que dou a vida e dou a morte" (Dt 32, 39).
D. Serafim Ferreira e Silva, Bispo de Leiria-Fátima, falou, no final da Peregrinação,
dos momentos difíceis que a humanidade atravessa, referindo que “o mundo para ser
mais fraterno, mais feliz, com menos terrorismo e menos guerra, precisa de regressar
urgentemente ao Deus revelado em Jesus Cristo”.
“Rezo para que haja bom senso, justiça e paz. A civilização do amor está ao nosso
alcance, se nós quisermos”, concluiu.