Santa Sé condena clima de" terrorismo persistente", num telegrama de pesames pelo
assassinato do embaixador do Egipto em Bagdad
O Vaticano condenou hoje o “bárbaro assassinato” do embaixador do Egipto em Bagdad,
Ihab al-Sherif, classificando esse acto como “contrário a qualquer sentimento de humanidade
e de Religião”.
Numa carta de condolências enviada à embaixadora do Egipto junto da Santa Sé, o Cardeal
Angelo Sodano lamenta o “contexto mundial de terrorismo persistente”, após os atentados
que ontem sacudiram a cidade de Londres, e pede à comunidade internacional que não
diminua “o compromisso contra a violência e o esforço comum para procurar e eliminar
as suas causa políticas, sociais e culturais”.
A Santa Sé lembra que “na história da humanidade, a figura do Embaixador é considerada
sagrada, enquanto representantes do seu povo e pela natureza do seu ofício, sempre
comprometido numa missão de paz”.
O Secretário de Estado do Vaticano deixa, em nome do Papa, as condolências e a promessa
de oração ao presidente Hosni Mubarak e a todo o povo egípcio, “amante da paz”.