Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, um instrumento de trabalho.
O lançamento do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, que teve lugar terça feira
no Vaticano, gerou uma onda de interesse sobre a nova exposição do essencial da doutrina
e da moral católicas. Para o presidente da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé
e Ecumenismo da CEP, D. António Marto, estamos na presença de “uma síntese que torna
mais acessível ao público, que quer fazer uma leitura mais rápida, as verdades essenciais
da fé proclamada, vivida, celebrada e rezada”.
D. António Marto considera que o esquema de perguntas/respostas é útil como “auxílio
mnemónico” e para “suscitar a curiosidade”, desafiando os católicos a entenderem as
questões como “uma pergunta de Cristo a quem lê”.
“A minha primeira impressão é muito positiva, em relação à linguagem, à capacidade
de síntese e, para quem não tem tempo de ler o grande Catecismo, é uma oportunidade
para conhecer o essencial dos conteúdos da fé”, explicou à Agência ECCLESIA.
O Bispo de Viseu assinala que estamos na presença de um “instrumento de auxílio” para
o trabalho de Evangelização, lembrando que “não se pode ficar pelo Catecismo, são
necessários momentos de aprofundamento do que lá está”.
Sobre as várias reacções que a publicação do Compêndio provocou, o prelado apresta-se
a sublinhar que “o Catecismo não é tudo”. “O livro primeiro dos cristãos é a Bíblia,
que é a Palavra de Deus. O Catecismo é sempre um instrumento, não substitui a adesão
pessoal, o aprofundamento da fé”, assevera.