2005-06-11 13:28:52

Situação mais calma na Bolivia, com tomada de posse do novo Presidente,mas penúria de alimentos e combustivel.Plano de emergência da Caritas


Eduardo Rodríguez, o novo Presidente da Bolívia empossado nesta sexta feira, comprometeu-se a convocar eleições gerais antecipadas até final de 2005. O novo Presidente afirmou, desde logo, que tenciona cumprir "um breve mandato" e que prosseguirá, como prioridade, a "renovação do sistema". Rodríguez dispõe agora de 180 dias para convocar eleições.
A perspectiva de eleições e as declarações de Eduardo Rodríguez contribuíram para fazer baixar a tensão em toda a Bolívia e, particularmente, em Sucre, localidade no Sudeste do país, palco nos últimos dias de violentas manifestações, que provocaram, de quinta para sexta, um morto e um número indeterminado de feridos.
A substituição de Mesa contribuiu para acalmar o ambiente político mas, segundo a maioria dos analistas, não resolve alguns dos problemas centrais na origem da actual contestação, designadamente a nacionalização da indústria do gás e petróleo, pedida nas manifestações, e a autonomia das províncias mais ricas do país, além das questões em torno do processo de Gonzalo Sanchez de Lozada, presidente em Outubro de 2003, na altura de manifestações contra a exportações de combustíveis, violentamente reprimidas por sua ordem e que teriam custado a vida a 60 a 80 mortos.
Embora a situação fosse ontem de maior calma em toda a Bolívia, o país continua confrontado com uma penúria de alimentos e combustível, em especial nas grandes cidades, devido ao clima de instabilidade
A«Cáritas Bolívia» pôs em andamento um plano de emergência para socorrer as pessoas que estão padecendo com maior rigor a escassez de produtos de primeira necessidade .
Esta operação humanitária está sendo realizada em coordenação com «Cáritas El Alto» através de todas as paróquias da diocese.
Juntamente com esta acção de prevenção perante uma possível emergência, «Cáritas Bolívia» e a Igreja católica no país estão a trabalhar estreitamente com o governo boliviano e os líderes dos distintos grupos sociais para propiciar uma solução pacífica à actual crise.
A mediação da Igreja no país foi pedida por diferentes sectores como ajuda para encontrar saídas às tensões criadas após semanas de protestos indígenas que pedem a nacionalização das suas reservas de gás e petróleo







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