2005-06-05 13:55:38

"Confiamos o mundo inteiro ao Coração Imaculado de Maria":Bento XVI ,por ocasião da recitação do Angelus lançou apelos á paz e diálogo onde se vivem tensões sociais e politicas, de maneira particular na Bolivia , e á libertação da voluntária italiana detida como refém no Afganistão


O coração que mais do que qualquer outro é semelhante ao coração de Cristo é sem dúvida o coração de Maria, Sua Mãe Imaculada e precisamente por isso a liturgia os propõe juntos á nossa veneração.
Respondendo ao convite dirigido por Nossa Senhora em Fátima, confiamos ao seu coração imaculado o mundo inteiro,para que experimente o amor misericordioso de Deus e assim conheça a paz verdadeira.
Bento XVI, da janela dos seus aposentos para a recitação do Angelus deste domingo recordou, como na linguagem bíblica o coração está a indicar o centro da pessoa, a sede dos seus sentimentos e das suas intenções.
No coração do Redentor nós adoramos o amor de Deus pela humanidade, a sua vontade de salvação universal, a sua infinita misericórdia.
Prestar culto ao Sagrado Coração de Cristo significa portanto adorar aquele coração que depois de nos ter amado ate ao fim, foi trespassado por uma lança e do alto da cruz derramou sangue e água, fonte inesgotável de vida nova.
A festa do Sagrado Coração de Jesus ( celebrada sexta feira passada) foi também o dia mundial de oração pela santificação dos sacerdotes, ocasião propicia para rezar para que os presbíteros nada anteponham ao amor de Cristo. Profundamente devoto do Coração de Cristo foi o beato João Batista Scalabrini, bispo, padroeiro dos migrantes, do qual recordamos o centenário da morte no passado dia 1 de Junho.Ele fundou os missionárias e as missionárias de São Carlos Borromeu, para o anuncio do Evangelho no meio dos emigrantes italianos.
Recordando este grande bispo- concluiu o Papa –“ dirijo o meu pensamento àqueles que se encontram longe da pátria e muitas vezes também da família ;faço votos que encontrem sempre no seu caminho rostos amigos e corações acolhedores, capazes de os sustentarem nas dificuldades de cada dia”

Após a recitação do Angelus Bento XVI uniu o seu apelo àquele do presidente da Republica italiana, do presidente do Afganistão e dos povos italiano e afgane para pedir a libertação da voluntária italiana Clementina Cantoni.A dolorosa experiência– disse o Papa -que esta nossa irmã está a viver sirva de estimulo para procurar com todos os meios o pacifico e fraterno entendimento entre os indivíduos e as nações.
O Santo Padre chamou também a atenção dos fiéis e da opinião pública para a gravíssima crise que a Bolívia está a viver. Este país latino-americano abalado por uma crise politica e social sem precedentes encontra-se á beira de uma guerra civil.
“Várias regiões do mundo vivem na hora presente - disse Bento XVI - tensões sociais e politicas, que nalguns casos correm o perigo de se transformarem em graves conflitos. Neste momento o meu pensamento vai particularmente para a Bolívia e para a preocupante situação que ali se está a viver. Enquanto convido a rezar por aquela querida população, confio a Nossa Senhora a minha esperança e o meu apelo para que prevaleçam em todos a procura do bem comum, o sentido de responsabilidade e a disponibilidade para a diálogo aberto e leal”.
O Papa falou também do dia do desporto para todos, uma efeméride instituída na Itália para manter vivos os valores autênticos da actividade desportiva.
Em particular, este ano é sublinhado o laço existente entre o desporto e a natureza, segundo o tema escolhido pela UNESCO para o dia mundial do Ambiente que ocorre neste domingo.
“Faço votos - acrescentou Bento XVI- que o desporto praticado de maneira sã e harmoniosa a todos os níveis favoreça a fraternidade e a solidariedade entre as pessoas e o respeito e a valorização do ambiente natural







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