Congresso sobre a familia: Papa marca a sua presença
Bento XVI vai marcar presença no Congresso que a Diocese de Roma organiza, de 6 a
9 de Junho, sobre o tema “Família e comunidade cristã: formação da pessoa e transmissão
da fé”. O Papa irá abrir os trabalhos do Congresso, que prevê três dias de reflexão
destinados a elaborar o programa pastoral do próximo ano.
No comunicado da Diocese romana explica-se que a iniciativa visa “favorecer e valorizar
a subjectividade, responsabilidade e solidariedade dos núcleos familiares e da comunidade
cristã, família de famílias”.
A Igreja na capital italiana está a trabalhar sobre este tema desde o ano pastoral
de 2003/2004 e apresentará, neste Congresso, várias das experiências ligadas à educação
e transmissão da fé nas famílias.
A presença neste evento confirma a preocupação do Papa pela temática da família. Já
no passado Domingo, Bento XVI marcara viagem para o V Encontro Mundial da Família
que se celebrará na primeira semana de Julho de 2006, em Valência.
"A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si um consórcio
para toda a vida, ordenado pela sua mesma índole natural ao bem dos cônjuges e à geração
e educação da prole, é o fundamento da família, património e bem comum da humanidade",
escrevia o Papa na mensagem enviada a essa diocese espanhola.
Bento XVI, depois de recordar que "o venerado Santo Padre João Paulo II convocou o
V Encontro Mundial da Família em Valência", assegura que "é-me grato renovar a convocatória
deste importante encontro". “Todos os povos, para dar um rosto verdadeiramente humano
à sociedade, não podem ignorar o bem precioso da família fundada sobre o matrimónio",
acrescenta.
A aliança matrimonial "entre o homem e a mulher para toda a vida é o fundamento da
família, património e bem comum da humanidade", diz o Papa na sua carta, salientando
que "assim, a Igreja não pode deixar de anunciar que, de acordo com os planos de Deus,
o matrimónio e a família são insubstituíveis e não admitem outras alternativas".
“A família cristã tem hoje, mais do que nunca, uma missão nobre e ineludível, como
é transmitir a fé, que implica Jesus Cristo, morto e ressuscitado, e a inserção na
comunidade eclesiástica", conclui.