A República Popular da China libertou sete sacerdotes católicos fiéis ao Vaticano
que se encontravam presos desde a semana passada, indicou hoje a Fundação Cardeal
Kung. A organização de defesa dos direitos religiosos revelara que os padres tinham
sido abordados pelas forças policiais aquando de um retiro espiritual perto de Shijiazhuang,
na província de Hebei.
Joseph Kung, presidente Fundação, revelou que os detidos foram libertados desde vários
departamentos de segurança, sem que se conheçam mais detalhes do ocorrido.
Os sete sacerdotes, com idades entre os 30 e os 50 anos, tinham-se deslocado desde
as suas paróquias para um retiro espiritual dirigido pelo bispo não-oficial da diocese,
D. Julius Jia Zhiguo. O prelado, bispo desde 1980, passou quase todo o seu ministério
episcopal em prisão domiciliária e esteve vinte anos na prisão.
A Igreja clandestina na China, fiel ao Papa, é formada por católicos que não aceitam
o controlo exercido pelo governo comunista através da Associação Patriótica Católica,
instituição que se atribui o direito de nomear bispos ou controlar outros muitos aspectos
da vida da Igreja.