2005-05-04 14:25:27

Guiné Bissau: enviado especial da ONU apela a eleições livres


Congregar todos os esforços para que as eleições presidenciais guineenses, marcadas para 19 de Junho, decorram de forma "justa e livre" é a missão que Joaquim Chissano, enviado especial da ONU para a Guiné-Bissau, se propõe durante a sua estadia no país. Para isso, iniciou ontem uma série de contactos oficiais. "Espero encontrar uma resposta positiva através do diálogo franco e aberto", afirmou o ex-presidente moçambicano, escusando-se, todavia, a comentar a actual situação política do país. "Vim inteirar-me da situação e, a partir daí, ver que passos podem ser dados para que haja um clima de paz e harmonia", concluiu.
O enviado especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau admitiu ser "óbvio" que a população e a comunidade internacional estejam preocupadas pelas "incertezas e apreensão" relativamente ao processo eleitoral no país.
Joaquim Chissano, ex-presidente moçambicano, fez esta observação em declarações à Imprensa no final de um encontro com o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior.
Antes desse encontro, o enviado especial de Kofi Annan à Guiné-Bissau esteve reunido com o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) guineense, Soares Sambú, e com a presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Maria do Céu Monteiro.
"As apreensões que a própria sociedade guineense tem em relação à preparação para as eleições e pelas incertezas que ainda existem levaram o secretário-geral da ONU, a União Africana e a CEDEAO a achar por bem acompanhar todo o processo", frisou Chissano.









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