2005-05-04 14:24:53

Em Timor Leste apelos ao diálogo: procura-se uma saida para a crise,fonte de preocupação a nivel internacional.


Timor-Leste vive uma situação que, após 16 dias de manifestações, tende a descomprimir embora, um simples fósforo possa fazer explodir o barril de pólvora em que estão sentados o Governo e a comunidade católica. Xanana Gusmão está a tentar tudo para que a normalidade regresse e conta nessa espinhosa missão com a colaboração quer do Governo de Mari Alkatiri quer dos bispos de Dili e Baucau.
Mais do que apurar quem tem razão, os poderes civil, militar e religioso do país procuram agora uma saída para a crise sem que, aos olhos da população, haja vencedores e vencidos.
Nos bastidores continuam as negociações entre o Governo e a Igreja, sabendo-se apenas que Alkatiri já fez cedências "importantes" que permitirão aos promotores da manifestação alguns dividendos, o mesmo se passando em sentido contrário.
O Conselho Superior da Polícia timorense garante que "ninguém está interessado em que haja confrontos".
Por outro lado, o representante do secretário-geral das Nações Unidas em Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa, reuniu "com o comandante da Polícia, ministros e corpo diplomático para encontrar uma solução".
Apesar da acalmia, são várias as instituições internacionais que começam a estar fartas e preocupadas. O Banco Mundial continua de portas fechadas, exemplo que também foi seguido pela Autoridade Bancária de Pagamentos (Banco Central).







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