2005-04-28 17:29:19

Os bens culturais de interesse religioso tem dignidade igual ás outras expressões da criatividade humana


A Unesco reconheça e admita na nascente Convenção sobre a promoção da diversidade dos conteúdos culturais e das expressões artísticas também os bens culturais de interesse religioso. O pedido foi avançado pelo Observador permanente da Santa Sé junto da Unesco, o arcebispo Francisco Follo durante a assembleia plenária do conselho de direcção da Unesco que se efectuou em Paris. Definindo uma iniciativa feliz uma convenção que reconheça nos diferentes conteúdos culturais e nas várias expressões artísticas mundiais dos factores de desenvolvimento social e económico Mons. Follo recordou a afirmação de João Paulo II que não é possível reduzir a questão do pluralismo dos conteúdos e das expressões culturais a um problema de gestão de bens e de serviços numa simples óptica de mercado..As expressões culturais - afirmou o representante da Santa Sé em Paris, acerca da identidade dos indivíduos que as criam e existe portanto nelas antes de mais um aspecto de dignidade e liberdade humanas que deve ser tutelado. Neste contexto, embora não podendo certamente reduzir a religião a um fenómeno cultural, existe uma relação vital entre a cultura e religião que não pode ser negado e que tem direito a ser defendido nas suas manifestações pela Constituição da Unesco em fase de elaboração.
A Igreja considera os bens culturais de interesse religioso, como um veiculo de um património de valores e de sensibilidade que não pode ser reduzido unicamente á cultura.







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