2005-04-13 16:35:13

Dia das Nações no Ano da Eucaristia


Trabalhadores imigrantes da Rússia, Brasil e Ucrânia e estudantes estrangeiros de Cabo Verde e Timor-leste responderam ao apelo lançado pela diocese de Coimbra para o Dia Diocesano das Nações. Uma iniciativa recomendada pela Comissão Episcopal de Migrações a todos os Secretariados Diocesanos da Pastoral de Migrações (SDPM), com “o intuito pastoral de criar um tempo de escuta das dificuldades, celebrar uma jornada de encontro fraterno entre cristãos de várias origens e realizar uma acção concreta e simples de valorização da diversidade cultural que, de maneira crescente, começa a marcar a vida das comunidades cristãs” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Rui Pedro, Director da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM). No passado dia 10 de Abril, a paróquia da Guia, no arciprestado de Pombal, foi lugar de encontro de culturas e celebração da fé que “não tem nacionalidade”.
Com o lema: “Eucaristia: Cristo repartido para a Unidade”, os participantes falaram da sua terra natal e partilharam experiências de vida. Uma acção que pretende conduzir a Igreja ao aprofundamento “do seu olhar pastoral e evangelizador sobre a «situação de êxodo» de muitos cristãos, indo além duma dimensão prevalentemente sócio-caritativa que tem caracterizado a acção de «primeiro acolhimento» das comunidades cristãs – refere o director da OCPM que convidou os presentes – autênticos discípulos de Emaús em busca de nova esperança – “a entender e assumir a imigração como um «chamamento de Deus» para crescer na dignidade humana, para aprofundar a fé em Jesus Cristo, Páscoa dos Povos, e para uma participação activa na igreja em Portugal, durante o período curto ou longo de permanência no país”.
No encerramento, o bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, comprometeu-se a acompanhar mais de perto as questões relacionadas com os estudantes estrangeiros na diocese, fenómeno que requerer outra atenção por parte da pastoral juvenil e universitária. A todos, mas de modo especial aos trabalhadores, afirmou que podem continuar a contar com o apoio permanente da Igreja e que, ao participarem activa e responsavelmente na igreja onde residem, tenham a consciência de serem «enviados» para ajudar as comunidades a «abrirem-se ao outro na sua diferença legitima».







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