Com a sua vida João Paulo II mostrou ao mundo a integridade da fé e a universalidade
do amor:salientou o card.Ruini na homilia da terceira missa de sufragio pelo Papa.
Foi a diocese de Roma, a sua diocese com as suas paroquias, que celebrou esta tarde
na Basílica de S. Pedro a missa de sufrágio pelo Papa, segundo o calendário dos novendiales,
os nove dias
de celebrações pelo pontífice defunto, iniciadas no dias das suas exéquias.
A celebração deste domingo esteve confiada ao vigário para a diocese de Roma o cardeal
Camilo Ruini e nela participaram o vice-gerente, todos os bispos auxiliares, os reitores
dos cinco seminários diocesanos e todos os sacerdotes em serviço em Roma. Tinham sido
convidados a participar os fiéis das 333 paroquias romanas.
João Paulo II tinha tomado muito a sério também o seu titulo de bispos de Roma, e
foi o primeiro Papa a efectuar a visita pastoral do bispo em quase todas as paroquias
romãs. Visitou 301 e outras 16 recebeu-as no Vaticano quando a saúde impediu que se
deslocasse pessoalmente.
Na homilia da missa o card. Ruini fez brevemente referencia a alguns dos momentos
da actividade de João Paulo II como bispo de Roma para salientar a concluir que no
seu sofrimento e na sua morte, bem como durante a sua vida o Papa defunto foi uma
testemunha e um anunciador extraordinariamente eficaz de Jesus Cristo cruxificado
e ressuscitado dos mortos, á semelhança dos Apóstolos Pedro e Paulo dos quais recolheu
a herança, cristã e humana. Por isso os dias das suas exéquias tornaram-se para Roma
e para o mundo inteiro, dias de extraordinária unidade, de abertura da alma a Deus
e de reconciliação: uma unidade que se realizou porque este Papa manteve saldamente
juntas, e mostrou ao mundo inteiro com a sua vida inteira, a integridade da fé em
Cristo e a universalidade do amor do mesmo Cristo que por todos se ofereceu na cruz