2005-04-08 13:41:09

A critica de Kofi Annan á Comissão dos Direitos Humanos da ONU


O secretário-geral das Nações Unidas criticou esta quinta feira a Comissão dos Direitos Humanos (CDH), durante o discurso que proferiu em Genebra, cidade-sede daquele órgão. No dia em que foi assinalado o 11.º aniversário do início do genocídio no Ruanda, Kofi Annan acusou mesmo a Comissão de enfraquecer a credibilidade da ONU, voltando a defender a sua substituição pelo Conselho dos Direitos Humanos.
O responsável das Nações Unidas voltou a defender a criação do Conselho dos Direitos Humanos, com reuniões permanentes, com membros eleitos por uma maioria de dois terços da Assembleia Geral, avaliações periódicas sobre cada um dos Estados.
A Comissão dos Direitos humanos, que conta com 53 membros, é criticada por organizações de defesa dos direitos humanos, que denunciam a presença de países violadores de liberdades fundamentais e que procuram, através do seu assento naquele órgão, livrar-se das críticas. A Líbia, que presidiu à comissão em 2003, é um dos exemplos, tal como o Sudão.
Muitos activistas querem ainda que a Comissão condene os EUA pelo seu tratamento de prisioneiros, à margem das Convenções de Genebra, no Iraque ou Guantánamo. E questionam ainda a ausência de resoluções contra países como a China ou a Rússia, que já foi acusada de violação dos direitos humanos na Chechénia, pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.







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