2005-04-04 16:02:02

João Paulo II missionário,sem tabús, foi ao encontro dos homens : salientou o Bispo do Porto


João Paulo II foi um Papa missionário, sem tabus. Visitou o mundo todo.Foi aos países das mais variadas culturas e religiões. Foi ao encontro dos homens mais importantes, sem reservas de filosofia, fé ou credo.

Não deixou de levar pessoalmente o calor da sua palavra e o seu afecto". Foi assim que D. Armindo Lopes Coelho, bispo do Porto, falou ontem a dezenas de fiéis, durante a homilía da celebração de uma missa de sufrágio pela morte do Papa, na Sé Catedral do Porto.

Perante um templo repleto de fiéis, D. Armindo Lopes Coelho fez ainda notar que o Papa João Paulo II "era alegre, quando cantava com os jovens, quando tomava a iniciativa de levar ao rubro a sua paixão por Cristo".

Sublinhando que "quando João Paulo II iniciou o seu pontificado, foi imediatamente identificado como um homem que vinha de outra cultura, que não a ocidental", o bispo do Porto disse ainda que "ele mesmo reconhecia que era um Papa que vinha de longe". D. Armindo atentou ainda ao facto de João Paulo II ser "um Papa que reduziu as distâncias e se tornou familiar em cada cultura, em cada povo".

Referindo-se à atitude do Papa perante todos os cidadãos do mundo, o bispo do Porto salientou a faceta do Papa João Paulo II em "pedir a todos que abrissem, ou mesmo, escancarassem as portas a Cristo. Ele foi a pessoa que mais vezes e mais frequentemente usou a palavra Cristo", acrescentou.

Lembrando que todos estavam na Sé Catedral, naquele momento, "para rezar pelo Papa", considerando que o facto "é próprio da Igreja quando morre algum dos seus membros", o bispo do Porto frisou que aquela eucaristia também serviria para lembrar o exemplo de alguém "que nos fortaleceu a todos pela sua memória, como homem de Deus, cujo desaparecimento da terra dos vivos cria uma fundamentada saudade". "Vamos dizer como ele disse: Amén", concluiu.








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