2005-04-04 12:35:34

Enfrentou regimes e sistemas,quebrou tabús,abriu as portas do diálogo entre culturas e religiões.


Só na generosidade, solidariedade e no compromisso com os outros, o Homem descobre a sua própria vida. “Foi isso que fez de João Paulo II, não só um grande pastor da Igreja mas, um grande símbolo da humanidade” – realçou D. José Policarpo, Patriarca de Lisboa, na homilia da celebração de ontem á tarde, na Sé de Lisboa. Nesse abraçar “apaixonadamente o destino da humanidade, agigantou-se a energia espiritual de um grande crente” – avançou. A força deste homem que o fez percorrer o mundo e “enfrentar as grandes causas da humanidade foi a força da fé”.
“A sociedade contemporânea, na variedade de religiões e culturas, nas contradições paradoxais entre desejos anunciados e caminhos percorridos, no traumatismo de páginas da história que todos gostaríamos de esquecer, o ateísmo e a descrença assumidos como valores, parece mais antagónica que convergente com este anúncio de esperança cristã” – referiu o purpurado. João Paulo II – sublinha D. José Policarpo – foi “um dos que ousou percorrer corajosamente esses caminhos”.
Na sua primeira visita a Portugal, recorda o Patriarca de Lisboa – João Paulo II disse-lhe: “bispo é aquele que vai sempre à frente” e que “discerne caminhos novos”. Durante o Pontificado deste Papa, “tivemo-lo como pastor corajoso. Sempre á frente com passada rasgada e decidida. Não escondendo o peito das ameaças que pesam sobre a Igreja e sobre o homem. Chocando o mundo e surpreendendo muitos. Galvanizando multidões” – disse na homilia o Patriarca de Lisboa.
No seu caminho pastoral, João Paulo II enfrentou “regimes e sistemas”; “quebrou tabus” e “abriu as portas do diálogo entre culturas e religiões” – disse o Patriarca de Lisboa.







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