2005-04-02 12:08:35

Uma noite de oração com João Paulo II


Uma noite de oração com o Papa
Silêncio e oração: as palavras que caracterizaram a noite passada. De muitos lados chegaram pedidos de oração. De mais ainda testemunhos de comunidades e grupos que se uniram em oração pelo Papa, em momentos de particular agonia.
À medida que os parâmetros biológicos diminuem, cresce a proximidade de católicos de todo o mundo através da oração; cresce também o número daqueles que se aproximam do Palácio Apostólico, no Vaticano. Na Praça de S. Pedro, preenchem o espaço entre as duas colunatas que, abraçam particularmente um Papa que vê as forças físicas a chegar ao fim.
No início da noite, a oração dos mistérios luminosos do rosário (mistérios que o Papa João Paulo II introduziu nesta oração mariana) eram iniciados com a certeza de que se abeirava do fim a história de uma grande vida: “esta tarde ou esta noite, Cristo abre as portas ao papa”. São palavras do Mons. Ângelo Comastri, Vigário de João Paulo II para a cidade do Vaticano, no início da vigília de oração na Praça de S. Pedro.
Antes, ao fim da tarde, e naquela que é a Catedral do Papa em Roma, a Basílica de S. João de Latrão, o Cardeal Camillo Ruini presidia a uma Eucaristia por aquele que chamou grande pai, irmão e amigo “que sempre nos leva no seu coração e a quem também nós levamos no nosso”. Durante a homilia, referiu-se ao Papa como aquele que “já vê e toca o Senhor, já está unido ao nosso único Salvador”.
Como em Roma, outras cidades foram palcos de oração pelo Papa, nomeadamente na cidade Natal do Papa, Wadowice, na Polónia; em Santiago de Compostela, onde 2000 jovens estiveram reunidos em vigília de oração; em Lisboa, na Igreja de S. Nicolau, onde se celebrou uma eucaristia permanecendo depois a igreja aberta durante toda a noite.
Foi essa a atitude sugerida pelo Cardeal Patriarca de Lisboa.Em declarações à comunicação social, D. José Policarpo pedira serenidade aos católicos e oração pelo Papa: “gostaria que as celebrações que hoje se realizam na diocese de Lisboa, e também nos próximos dias, tivessem explicitamente esse dom de união espiritual e de oração de acompanhamento do Santo Padre”.
Significativa será também a proposta que começa a circular por e-mail. Vem de Espanha e sugere que, quando for conhecida a notícia da morte de João Paulo II “saiamos à rua para prestar a homenagem de afecto e carinho que merece”. Em Madrid, a sugestão é todos à Praça Colón.







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