2005-04-01 09:16:45

Em Angola regressados procuram alternativas para sobreviver


Na Província do Huambo, algumas famílias de regressados estão a vender os seus kits de reintegração para comprarem comida para sobreviverem. O recurso a esta medida deveu-se ao termo das rações doadas pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) para os dois primeiros meses do período de restabelecimento nas suas áreas de origem.
Várias famílias regressadas estão desapontadas com a falta de apoio para a sua reintegração e algumas informaram os seus parentes, ainda a viver em países vizinhos, a não aceitarem regressar a Angola.
Estes dados constam do relatório dos meses de Janeiro e Fevereiro de 2005 sobre a situação humanitária das populações, redigido por várias organizações do sistema das Nações Unidas que trabalham em Angola.
A falta de serviços sociais básicos e essenciais em muitas partes do País e o rápido processo de retorno e reassentamento de deslocados e refugiados, “deixaram comunidades extremamente carenciadas e particularmente vulneráveis a condições inesperadas”.
Essas organizações recomendam às autoridades para o combate urgente à extrema pobrez e ao mesmo tempo a melhoria de serviços sociais básicos que ainda prevalecem sobretudo em áreas rurais e remotas.







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