Na Festa da Imaculada Conceição, Papa pede paz e salvação para todos os povos
Cidade do Vaticano, 08 dez (RV) - Paz e salvação para todos os povos e um augúrio
particular ao povo iraquiano: foi o que expressou o Papa, recordando o "admirável
dogma" da Imaculada Conceição e convidando todos a olharem para a Virgem Maria como
"início da Igreja, esposa de Cristo sem ruga e sem mancha, esplendente de beleza...,
advogada de graça e modelo de santidade".
Na santa missa desta manhã, na Basílica
de São Pedro, e depois, por ocasião da oração mariana do Angelus, ao meio-dia, JPII
retornou, idealmente, a 150 anos atrás, ao dia 8 de dezembro de 1854, quando o bem-aventurado
Papa Pio IX proclamou o dogma da Imaculada na mesma Basílica vaticana.
JPII
recordou que desde sempre, Deus qualificou a Virgem como "cheia de graça". De fato,
com esse apelativo, segundo o original grego do Evangelho de Lucas, o Anjo se dirigiu
a Maria. Portanto, a Ela o Papa confiou toda a humanidade.
Pensando nas vicissitudes
dos nossos dias, na reflexão que precedeu o Angelus, JPII recordou que ontem, em Mossul,
no Iraque, foram destruídos uma igreja armênio-católica e o arcebispado caldeu. Nesse
contexto, expressou sua proximidade espiritual aos fiéis, transtornados pelo atentado.
"Suplico
ao Senhor, por intercessão da Virgem Imaculada, a fim de que o caro povo iraquiano
possa finalmente conhecer um tempo de reconciliação e de paz."
A Imaculada
Conceição _ disse o Papa _ "se apresenta como um farol de luz para a humanidade de
todos os tempos". "No início do terceiro milênio _ enfatizou _ ilumina particularmente
o caminho da Igreja comprometida na nova evangelização."
À tarde, na belíssima
Praça de Espanha, no coração de Roma, o Papa rendeu homenagem à imagem da Virgem que
ali se encontra, confiando-lhe a cidade de Roma e o mundo inteiro. (RL)