Lisboa, 25 set (RV)- A Igreja Católica em Portugal não quer que a linguagem confessional esteja presente nas discussões em torno das grandes questões da vida humana, como o aborto, a eutanásia ou a clonagem. Essa é uma das conclusões das Jornadas de Reflexão sobre o tema “Dignidade da vida humana: Uma visão global” que a Comissão Episcopal das Comunicações Sociais (SNCS) da Igreja Católica promoveu esta semana, em Fátima.
Dom Manuel Clemente, membro dessa mesma comissão, da Conferência Episcopal Portuguesa, referiu durante o encontro que “é necessário falar sobre esses temas, com uma base objetiva que não seja religiosa, porque nessas questões a linguagem confessional não é a mais adequada”.
“Isto não é um problema confessional”, insistiu, ao referir-se a um “retrocesso do humanismo” na sociedade dos nossos dias.
Na mesa-redonda que deu início às Jornadas, o Bispo Auxiliar de Lisboa, que é também Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, considerou que a imprensa de inspiração cristã deve tentar fazer passar uma mensagem de “nova humanidade”, que inclua os dados científicos atuais. (MZ)
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