2004-09-20 17:03:19

Arcebispo de Florianópolis fala sobre o best-seller O Código da Vinci


Florianópolis, 17 set (RV)- Não pode passar despercebido um livro que já vendeu dez milhões de exemplares em todo o mundo, mesmo que seu lançamento tenha sido precedido de uma extraordinária campanha de marketing. Não pode ser ignorado um livro que há 23 semanas está entre os livros de ficção mais vendidos no Brasil. Não pode ser considerado sem nenhum valor um livro que deu origem a uma série de outros, que o criticam. Foi o que disse, em síntese, Dom Murillo Krieger, Arcebispo de Florianópolis, referindo-se ao “Código Da Vinci”, de Dan Brown.

Segundo o Arcebispo, a colunista norte-americana Amy Welborn, em “Decodificando Da Vinci”, dá a chave do sucesso do livro de Brown: quem começa a lê-lo, não pode deixar de pensar em suas embaraçosas afirmações a respeito do Santo Graal, sobre os Evangelhos, sobre o relacionamento de Jesus com Maria Madalena e a possível nomeação dessa última como líder do movimento que deveria surgir.

Os personagens de “O Código Da Vinci” têm respostas para essas perguntas, e as apresentam como verdadeiras, como fatos irrefutáveis, como resultado de profundas pesquisas.

“Estamos diante de afirmações feitas com tanta segurança que facilmente nascem algumas perguntas na cabeça do leitor: Por que será que ninguém afirmou isso antes? E se tudo isso for verdade? O que dizer do Cristianismo?” _ comentou Dom Murilo.

“Uma mentira (ou muitas juntas) _ continua Dom Murillo _ não deixa de ser mentira, ainda que apresentada de forma agradável, em estilo fluente e com roupagem científica. Uma mentira desse tipo, porém _ avaliou _ pode gerar confusão na cabeça de leitores sem espírito crítico ou sem muito conhecimento. Se não me engano foi Voltaire que disse: “Minta, minta, alguma coisa sempre permanecerá.”

Portanto, se já tiver lido “O Código da Vinci” ou se pretender lê-lo, _ aconselha o Arcebispo _ não deixe de ler também o já citado “Decodificando Da Vinci”, o livro de Darrel L. Bock: “Quebrando o Código Da Vinci”, ou algum outro nessa linha. No mínimo, descobrirá que o caminho da fama é mais curto quando se toma o atalho da mentira, do escândalo ou da falta de escrúpulos. (WM)








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