Igreja critica método eleitoral em Hong Kong

Hong Kong, 07 set (RV)- Faltando poucos dias para as eleições parlamentares no território, no próximo domingo, a comissão diocesana para os assuntos do trabalho criticou o método eleitoral de Hong Kong, e pediu mais uma vez, eleições diretas para o chefe do Executivo e para o Parlamento.

O Secretário-geral da Comissão, Lawrence An Chung-yuk, afirma _ num documento _ que os parlamentares eleitos com o método representativo das corporações não refletem o ponto de vista e a sensibilidade da comunidade. Por isso, ele pede a eliminação desse método e a realização do sufrágio universal.

O Parlamento de Hong Kong (Legislative Council) é formado por 60 membros. Destes, 24 são eleitos de modo direto; seis são eleitos por um comitê eleitoral governamental; e os outros 30 são eleitos de acordo com as corporações. Em outras palavras, isso significa que setores financeiros, do turismo, do comércio e do trabalho votam um seu representante.

Cerca de 80% da população de Hong Kong pede o sufrágio universal. Mas o governo vetou a proposta e Pequim bloqueou toda e qualquer discussão, reivindicando apenas para si, a autoridade a promover reformas políticas em Hong Kong. (BF)