2004-09-06 18:12:36

Governo português frustra cruzeiro abortifaciente do navio da morte


Lisboa, 03 set (RV)- O Primeiro-ministro de Portugal, Pedro Santana Lopes, garantiu que o navio abortifaciente holandês, da organização feminista “Women on waves” (Mulheres sobre as ondas) não entrará em águas territoriais portuguesas, se o que busca é violar a lei nacional que proíbe o aborto.

O navio, que permanece ancorado a mais de doze milhas da costa da Figueira da Foz, está proibido pelo Ministério de Defesa português, de cruzar esse limite porque seu objetivo é recolher mulheres portuguesas, levá-las a alto mar e praticar-lhes abortos químicos.

Há algumas semanas, um tribunal holandês proibiu a equipe/tripulação do navio, de praticar abortos cirúrgicos no mar.

Santana assinalou que as feministas poderão entrar em Portugal apenas se quiserem dialogar, mas não pode permitir que uma organização estrangeira viole a legislação nacional, que penaliza o aborto.

Segundo Santana, em Portugal o debate é permitido sempre que se faça “nos termos previstos por um estado de Direito onde a liberdade de expressão é virtualmente ilimitada, com os limites do sentido comum e da ética”. (MZ)








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