2004-06-11 14:05:33

As pessoas que trabalham, enriquecem a sociedade e contribuem para a promoção da paz


Genebra, 09 jun (RV)- As pessoas que trabalham, enriquecem a sociedade e contribuem para a promoção da paz” _ afirmou Dom Silvano Tomasi, Observador Permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas

O Observador da Santa Sé junto à Organização das Nações Unidas, Arcebispo Silvano Tomasi, interveio ontem, na 92ª Conferência Internacional do Trabalho, em curso em Genebra até o dia 17 de junho.

Na abertura de sua exposição, Dom Tomasi recordou as palavras de JPII, por ocasião do Jubileu dos Trabalhadores, quando o Papa convidou “a afrontar os desequilíbrios econômicos e sociais no mundo do trabalho, restabelecendo a justa hierarquia de valores, dando prioridade à dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras, à sua liberdade, responsabilidade e participação” e a “reparar a situação de injustiça por meio da salvaguarda da cultura dos povos e dos diversos modelos de desenvolvimento”.

Em seu discurso, o Observador vaticano na ONU afirmou que a previsão segunda a qual em 2015, a população mundial contará aproximadamente três bilhões as pessoas com menos de 25 anos de idade, confirma a urgência de criar trabalho, e acrescentou que a busca de um emprego estável é um empenho ético.

“A criação de trabalho é a principal fonte de progresso pessoal e nacional”, indicou o Arcebispo. Para Dom Tomasi, o ser humano é o melhor capital de que se possa dispor, com sua criatividade, conhecimento, relações e espiritualidade

De acordo com Dom Tomasi, os conflitos atrapalham o objetivo de alcançar as metas estabelecidas para o progresso. E indicou: “a raiz dos numerosos conflitos é a falta de trabalho e de uma mínima possibilidade de ganho”.

O Arcebispo concluiu seu discurso, sublinhando que mediante a proteção do papel central da pessoa, se promove a igualdade da globalização, impedindo a marginalização das categorias mais vulneráveis da população, em particular mulheres e crianças, imigrantes, trabalhadores do mar e as populações menos desenvolvidas economicamente.

Para que o trabalho permita viver um estilo de vida conveniente, finalizou o Arcebispo, é necessário um empenho comum, para oferecer aos trabalhadores, uma adequada educação, que lhes permita ter os instrumentos necessários para afrontar com sucesso, a revolução da informação e a economia fundada sempre mais sobre o conhecimento. (WM)








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