2004-05-31 14:44:47

O pesar do Papa pela morte do refém italiano no Iraque, sepultado hoje, em Gênova


Cidade do Vaticano, 29 mai (RV)- Paz e reconciliação para o Iraque, e consolação para os familiares da vítima: esses foram os comovidos auspícios de JPII, no telegrama assinado pelo Cardeal Secretário de Estado, Angelo Sodano, lido durante o rito fúnebre para Fabrizio Quattrocchi, um dos quatro reféns italianos, assassinado no Iraque.

No texto, o Papa afirma sua participação espiritual no rito fúnebre e na dor de toda a comunidade arquidiocesana, eleva orações de sufrágio pelo italiano assassinado e concede sua bênção, pedindo a Deus “a reconciliação e a paz para a tão provada população iraquiana”.

O funeral foi celebrado esta manhã, na Catedral de Gênova, pelo Cardeal-arcebispo da cidade, Tarcisio Bertone. “Uma vez ativada a lógica do mal, é inútil procurar as razões de um e do outro, porque a violência gera violência, da qual se pode sair somente com uma conversão do coração.”

Essa foi uma das passagens da homilia do Cardeal Bertone, logo após a leitura do telegrama de pesar do Papa. “Já tivemos que chorar por muitas vítimas _ disse ainda Cardeal _ o novo Iraque não deve ser manchado de sangue inocente nem atormentado pela dor supérflua.”

Diante “do cenário preocupante de um mundo que caminha na direção oposta ao projeto de Deus e ao ensinamento de Cristo _ considerou o Cardeal Bertone _ ressoa forte a voz do Papa, em linha com o Evangelho: o gesto do perdão, dado incondicionalmente, é o bálsamo e o medicamento para a maldade, na segura esperança de que esse gesto de perdão é o nome do amor diante da injustiça, e a semente da paz futura é o enxerto da bondade na árvore tornada selvagem em que se transformou a humanidade sem rumo” _ concluiu o Cardeal Tarcisio Bertone. (RL)








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