Igreja de Porto Rico respalda objeção de consciência contra o aborto

San Juan, 29 mai (RV)- O Arcebispado de San Juan expressou, através do delegado para Assuntos Legislativos, Aníbal Colón Rosado, seu apoio a um projeto de lei que permitiria a qualquer profissional da Saúde, negar-se a praticar um aborto por razões de consciência.

Colón apresentou-se ao Parlamento e explicou que a maioria dos estados norte-americanos inclui em sua legislação as chamadas “Protection of Conscience Laws” (Leis de Proteção da Consciência) que têm a finalidade de fazer “justiça aos profissionais da saúde e seus colaboradores”.

O delegado explicou que segundo o Catecismo da Igreja Católica “o aborto direto, ou seja, querido como um fim ou como um meio, é gravemente contrário à lei moral” e por isso, a cooperação formal nesses abortos é uma falta grave, sancionada com a pena canônica de excomunhão.

Colón pediu que se incluísse na eventual medida, os estudantes de Medicina.

O projeto de lei afirma que “assim como toda pessoa tem direito a crer em algo, toda pessoa também tem o direito de não crer nisso” e acrescenta que “no balanço dos interesses e direitos deve-se considerar a proteção às pessoas no exercício de um ofício ou profissão, pois elas não podem ser obrigadas a agir contra suas convicções éticas”.

Grupos pró-vida em Porto Rico pediram ajuda para que o Parlamento aprove a lei e solicitam que se enviem mensagens eletrônicas àqueles que decidirão o seu futuro. (MZ)